Na ótima série “subpensamentos”, Marconi Leal pontifica: “no princípio, a comunidade humana tinha grande necessidade do grupo e dispunha de pouquíssimos vocábulos para se comunicar. Ou seja, era como um grande time de futebol”. Bem, estamos próximos ao fim dos tempos e continuamos nos comportando como um grande time de futebol, e cada vez mais acostumados ao besteirol e à roubalheira patrocinada pela cartolagem, com o aval dos políticos. Assim, já nos preparamos para mais uma CPIzza (by Rayol), a que (não) vai revelar os desvios de verba e o superfaturamento nas obras para a Copa de 2014, nenhuma cidade-sede revelou quanto teria no orçamento, mas as contas da copa na austera Alemanha revelam que foram gastos por lá a bagatela de 8 bilhões de euros, mais de 22 bilhões de reais – dá pra imaginar o tamanho da farra do boi por aqui. E enquanto clubes e governos calculam os lucros, surge a notícia da perfeita simbiose entre o futebol e a política brasileira: Romário foi convidado a se candidatar a vice-prefeito do Rio...
7 comentários:
Tá certo, tá certo, nada ainda sobre as mulheres...
Nenhum problema, futebol é o segundo assunto que os homens mais gostam rs rs rs
Bjo
Rafael
Lu, eu pensei em uma música pra embalar o post, vou me atrever:
um, doi, no três:
Não me convidaram pra esta festa pobre
Que os homens armaram pra me convercer
Apagar sem ver toda essa droga
Que já vem malhada antes d'eu nascer
Não me ofereceram nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha
Brasil mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil qual é o teu negócio
O nome do teu sócio
Confia em mim
e por aí vai....
Beijos.
********
Rafael,
enquanto isso (na sala da justiça) a Lu respira e você se entretém... So, é com prazer que eu te convido pra dar uma passadinha no Correio Feminino.
Oi, Luciana!
Já que o Rafael quer tanto saber sobre nós, as mulheres, mando uma sugestão: o que as mulheres acham do ex?
Grande abraço,
Clarice
Já soube que eram 10 bilhões, haja jabá, e obrigado pela gentil referência.
Oi, Luciana:
Dentro do tema Copa de 2014, que se tornou responsável pela demonstração de provincianismo acontecida ontem na sede da Fifa, em Zurique -- 12 governadores de estado, três ministros e o presidente da República, além de dezenas de acompanhantes (tudo farra com dinheiro público) -- o melhor comentário foi do Tostão, o mais sério comentarista esportivo deste país: "A decisão é muito mais política. O discurso de que quase todas as despesas serão da iniciativa privada é conversa fiada. Além de ser o responsável pelas obras públicas e extra-esportivas, o governo vai gastar o possível e o impossível. O Pan foi uma amostra disso.
A maior desconfiança é a de que no Brasil parece quase impossível realizar uma Copa sem desperdício de dinheiro público. Há um hábito generalizado de querer ser mais esperto que a esperteza. O Brasil precisa ainda provar que quer ser um país sério. O Mundial será uma boa chance. Quero ver a Copa no Brasil, mas sem maracutaias". Endosso todas as palavras dele.
Abração do
MR
31/10 - 22:16
Olá!!
1 - Rafael, segura a onda, amigo. Aguarde. Ou vai passear tiquinho lá no Correio, respondendo ao gentil convite da Amélie.
2 - É, Amélie, Cazuza periga até ser homenageado na abertura, mas será numa daquelas festas apoteóticas com desfile de escola de samba e tudo. Vai se remexer na sepultura. rs rs
3 - Clarice, tá anotado. Vou providenciar mais uma pesquisa quali com as amigas.
4 - 10 bilhões vai ser pouco, Rayol. Se na Alemanha gastaram 22, imagine aqui no terceiro mundinho. Põe mais uns 20 nesta conta. Mas só vão aparecer uns 8, por aí. rs rs
5 - É, Marcos, endosso também. Mas creio que o Tostão, infelizmente, vai se decepcionar. Mais uma vez.
Tô indo lá, Amélie!
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