Sem Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças, Dia dos Namorados... Essas datas impostas pelo comércio nunca nos pegaram aqui em casa. Quando as crianças eram pequenas recebíamos, de bom grado, os presentinhos de artesanato forjado pelas professoras na escola. Passada a fase, deixamos claro aos filhos que Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças é em qualquer e todos os dias. Presentear nos dias de praxe nunca nos fez falta alguma, carinho não deve ter data marcada. Aliás, o Dia dos Namorados em 12 de junho é uma invenção de um publicitário, João Dória, nos anos 1950. Claro que o Valentine’s Day em 14 de fevereiro não pegaria por aqui, o Carnaval embutia ideia muito melhor, a de que é possível amar um monte de gente, e ao mesmo tempo, nos quatro dias de folia, pra quê se prender a um(a) namorado(a) em fevereiro? 12 de junho é véspera de Santo Antônio e era, também, período fraquinho no comércio. Passados pouco mais de meio século de propaganda massiva, já é a terceira melhor data para as vendas, atrás apenas do Natal e do Dia das Mães. Mas, como dizia, a data nunca pegou a gente aqui em casa. E não é que ontem ganhei um dos presentes mais doces que já recebi do meu amado? A magnífica Carta a D., do filósofo André Gorz. Frequentador voraz de livrarias, João viu e pegou imediatamente o livrinho – e não se pode negar que também ele tinha o Dia dos Namorados martelando em algum lugar do subconsciente. Deixou o presente sobre meu travesseiro. Li de uma enfiada só, em pouco mais de uma hora. E acordei neste 12 de junho mais enamorada do que nunca.
6 comentários:
Não tenho nada contra o comércio, mas sou fortemente favorável ao enamoramento.
Mesmo o de outros, especialmente se forem queridos.
Querida, que bom vê-la de volta, poder conversar de vez em quando.
Olá, grande LG:
Achei que seria o primeirão a cumprimentá-la, mas o RM sempre chega antes... Esse cara é phoda! É a pedrinha no meu sapato... É o grão de areia na camisinha... rs rs rs
Muito bom tê-la de volta. Mesmo que seja só de vez em quando.
Sobre o Dia das Namoradas, eu não gosto nem desgosto dessas alegrias com data marcada. Participo, embora sabendo que o interesse comercial prevalece. Mas e daí? Estamos mesmo numa sociedade de consumo... Então, consumamos e sejamos consumidos...De preferência por quem a gente gosta.
Abração, amiga. Você fez falta na blogosfera.
MR
12/6 - 13:41
Este comentário excluído aí é meu, pois estava aparecendo em duplicidade. Talvez seja para, pelo menos uma vez, eu ganhar do RM por 2 a 1... rs rs rs
Putz, o trânsito já está intenso por aqui.. e eu acabei de saber de sua volta triunfal!!!!!!!rsrs
Muito bom ler vc novamente. Está faltando um pouco mais de movimento na blogosfera, como nos velhos e bons tempos do Verbo Feminino. Com a confraria toda por aqui...
bjs
Mara
Apoiadíssima no "colírio". Tudibom!!!
Apesar de não ser chegada nos loiros... Tà bom, tá bom! Não sou agora pois fui casada com um..rs
O moçoilo é liiinnndo!
Gente, bom tê-los por aqui.
Amizades que começaram virtuais, mas que são de verdade.
Beijos aos três!
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