27.11.08

Geografia

Dizem que a geografia da mulher muda muito ao longo da vida, não falo das curvas, sabemos que o que era liso vai se avolumando, surgem sulcos e vales mais profundos e o que era caudaloso pode secar. Me refiro a semelhanças geográficas mesmo: dos 15 aos 25 a mulher é como a África, subdesenvolvida, quente, metade já descoberta, outra metade escondendo belezas, tesouros e mistérios inacreditáveis. Dos 25 aos 35 já se parece com os EUA: desenvolvida, mandona, cheia de si e aberta a negociações em troca de um bom dinheiro. Dos 35 aos 40, a mulher está mais pra Índia: misteriosa, muito quente, relaxada e bem consciente da própria beleza. Dos 40 aos 45, já se parece com a França: meio envelhecida, é verdade, mas ainda um convite aberto a uma desejável visita. Dos 50 aos 60 é como a Iugoslávia: perdeu a guerra, é atormentada pelo passado, mas empina a cabeça e luta por uma reconstrução. Dos 60 aos 70, a mulher vira a Rússia: dona de um passado que foi influente, espaçosa e com fronteiras sem patrulha. Dos 70 aos 80, a mulher é como a Mongólia: um passado longínquo e glorioso de muitas conquistas, mas sem futuro. Depois dos 80, é como o Afeganistão, todo mundo sabe onde está, mas ninguém quer ir.
E o homem? Esse, dos 15 aos 90 é como Cuba, comandado por um único membro...



PS: Tina Turner, em show em New Jersey (EUA), na noite dessa quarta, completando 69 anos de idade. Ou seja, entre Mulher-Rússia e Mulher-Mongólia... rsrsrs

16 comentários:

Anônimo disse...

A ditadura desse único membro é que faz algumas mulheres se sentirem uma ilha aberta aos prazeres da carne

Anônimo disse...

Gostei demais do texto
quem screveu
você?
Se for parabens

Roney Maurício disse...

Querida,
não sei bem porque, mas sempre gostei muito de estudar essa matéria...

Mapa-mundi então...

rsss

Anônimo disse...

Luciana,
o que significa "aberta a negociações em troca de um bom dinheiro"? rs

Marcos Rocha disse...

Oi, LG:

Já eu achei este texto bastante antifeminino, sobretudo por estar num blog feminista, e, portanto,
não gostei.

Eu curto e admiro as mulheres que, quanto mais velhas, mais femininas se mostram.

Sem contar que poderia ser classificado como "politicamente incorreto".

rs rs rs

Comparar as mulheres acima de 40 anos com o que há de pior na França, na ex-Iugoslávia, que nem existe mais, com a Rússia, com a Mongólia e com o Afeganistão é, digamos, inapropriado.

Sem contar também esse aspecto que deixou o Chorik intrigado e que muitas podem achar até ofensivo.

Sorry, mas deixo aqui lavrado o meu protesto.

MR
27/11 - 15:34

Verbo Feminino disse...

hahahahaha

ADOREI a revolta do Marcos Rocha, 10!

Querido anônimo, né meu não. Tá lá o "dizem". Mas querem saber? Achei ótimo! Sobretudo os comentários da homarada rsrsrsrs

Patty Diphusa disse...

Lu, sem contar que depois da França, 40 a 45, a mulher cai no Triângulo das Bermudas pque o texto só a resgata como Iugoslávia depois dos 50 anos. rs.

gostei mais foi de Cuba mesmo.


Bjs

Verbo Feminino disse...

hahaha é vero!. Entre 45 e 50 a mulher fica no limbo! rsrsrsrsrs

Cuba é perfeito, né? Um membro só. Primeiro vigoroso, viril, apaixonante. Depois meio caquético...

Anônimo disse...

Tratando-se da mulher brasileira,mantendo os comentários, podemos talvez trocar no texto:
Àfrica por Amazônia
EUA por São Paulo
Índia por Bahia
França por Maranhão
Iusguslávia por Rio grande do sul
Russia por Rio de janeiro
mongólia por Minas Gerais
e Afeganistão por Acre

Anônimo disse...

Em tempo:
podemos trocar Cuba pela ilha do Pitangui

Anônimo disse...

Não posso generalizar mas, é o que acontece com a maioria dos homens.

Adoro sua irreverência.

Estou aos poucos conhecendo seus textos.

Adoro te ver lá no blog mas, não sei participar dos comentários no meu blog...

Beijos!

Iza

Anônimo disse...

O "dizem"é uma forma de dar anônimato ao texto,de não assumir a autoria ou afirmar que é de qualquer um,(podendo ser assim quem escreve o "dizem").
"Dizem" que voce ainda é bonita e inteligente.que sua voz continua a mesma,mas seus cabelos...
Ao ler isso voce pode pensar que sou eu que estou dizendo e responderei :"dizem".Obrigado pelo "querido" anônimo.Dizem que è sempre bom saber que a gente é querido.Beijos a todos

Verbo Feminino disse...

Anônimo!!!

O dizem é porque não é meu mesmo, gosto de creditar as palavras dos outros, essa bobagem recebi pela internet, um dos milhares de textos apócrifos que recebemos todos os dias. Dei uma adaptada, mas a essência é de um anônimo mesmo...
E adorei a sua abrasileirada na história. rsrsrs

Iza, que bom que passaste aqui. Sabe, pra mim o melhor de um blog é o diálogo, o espaço dos comments é sempre mais divertido... E mais esclarecedor. Volte sempre e veja se, pelo menos aqui, você se diverte como eu nesses papos.

Beijão a todos, especiais ao querido anônimo e à querida Iza!

Anônimo disse...

O anônimo que vos fala é alguem que conheceis bem,mas que prefere manter certa distância,(como falar na segunda pessoa do plural)Não sou nenhum zorro que se esconde atrás da máscara.gosto mais do estilo Cirano di Bergerac e ter a sensação que empresto a outra pessoa a minhas idéias.Afinal de contas fazemos isso a toda hora mesmo.só não quero me sentir como um virus no seu computador.Se é pra contaminar que nos contaminemos com uma troca sadia
de idéias e sentimentos.Beijos a todos os seus

Anônimo disse...

Por falar em virus espalhei outro recados pelo blog,tutti con amore

Verbo Feminino disse...

Sim, estou perseguindo seus anonimatos, amore!